Chakras e Cromoterapia

Não somos apenas corpos físicos, por mais que isso nos surpreenda, pois a nossa volta existe um campo de energia eletromagnética pulsante que é descrita como uma aura semelhante ao arco íris ou como um corpo de luz brilhante. Esse campo de “energia sutil” interage com nosso corpo físico ao fluir por espirais concentrados de energia. As cores dentro da aura estão em constante mudança, dependendo do nosso estado de saúde, emoções e desenvolvimento espiritual.  Esses espirais concentrados de energia são conhecidos como Chakras, palavra sânscrita que significa “rodas de luz”.

Da mesma forma que o corpo tem órgãos, os Chakras são os órgãos do campo de energia luminoso. Eles são discos pulsantes de energia concentrada, com afinidades específicas de cor e são classificados como principais e secundários. A espiral de cada chakra se estreita à medida que se aproxima do corpo físico, e os sete chakras principais “se engancham” diretamente na espinha dorsal. 

Os chakras transmitem informações da Aura e representam um “esquema” do seu corpo; eles também guardam informações de dores do passado e traumas, como impressões no corpo áurico.  Estas afetam nossa saúde física e emocional por meio de sua conexão com as glândulas endócrinas e com o sistema linfático do corpo que regulam o comportamento humano, introduzindo continuamente boa energia e descartando a energia não desejada. É de importância vital para a nossa saúde geral e para a prevenção de doenças que saibamos nutrir nossos chakras de maneira correta.

Os efeitos poderosos das cores é conhecida e estudada há milhares de anos por civilizações tão antigas como as do Egipto, Índia, Grécia e China. Pensa-se que a Cromoterapia possa ter as suas raízes na Ayurveda, uma especialidade médica praticada na Índia há milhares de anos e que associava a cor aos “chakras” – os 7 pontos espirituais do corpo, localizados ao longo da coluna. Cada “chakra” corresponde a um órgão e cada órgão a uma cor. No caso de algum desequilíbrio ou doença, expor o “chakra” afetado à sua cor dominante seria o suficiente para devolver a saúde e bem-estar ao paciente.

Mas a Cromoterapia esteve ainda presente na vida de várias outras civilizações antigas: os egípcios eram conhecidos pelos seus templos de luz e cor, uma espécie de solário, cujas janelas continham vidros coloridos. Com a ajuda do sol, os pacientes eram banhados com diferentes cores. Na China, as aplicações terapêuticas da Cromoterapia associavam cada órgão do corpo humano a uma cor específica. Há relativamente pouco tempo, na Europa do século XIX, as vítimas de varíola e os seus quartos eram cobertos com panos vermelhos de forma a atrair a doença para fora do corpo.

Atualmente, o estudo das cores e das suas diferentes influências no ser humano continua a ser determinante: avalia-se quais as melhores cores para aplicar em ambientes de trabalho, de estudo ou de hospitais; e a publicidade baseia grande parte do seu trabalho na escolha das cores perfeitas para seduzir o seu público-alvo.

De uma forma simples, a Cromoterapia utiliza a cor e a luz para equilibrar as energias do corpo, sejam elas físicas, mentais, espirituais ou emocionais. A exposição à luz e às cores resultantes da mesma, transformam-se em frequências vibracionais ou energias que a visão e, consequentemente, o cérebro, interpretam de forma específica. A escolha das cores corretas pode devolver ao corpo, mente e espírito o seu equilíbrio natural, o que é, aliás, a base de toda a medicina alternativa, a concentração na saúde e não na doença.

Apesar de existir uma enorme variedade de tonalidades de cores, nós reagimos a sete cores primárias, que são aquelas utilizadas na Cromoterapia. A intensidade ou tom dessa cor é escolhida com base no paciente e no seu caso específico. Em geral, as cores quentes (vermelhos, laranjas e amarelos) provocam sensações de excitação e de energia, enquanto as cores frias (azuis, verdes e roxos) produzem sensações de relaxamento e tranquilidade. 

As cores preto e o branco são extremos opostos. O branco absorve e reflete todas as cores, sendo que o organismo reage positivamente ao branco ao libertar energias negativas e sensações de peso resultantes de doenças diversas. O preto, por sua vez, absorve todas as cores, mas não reflete nenhuma; por norma não é utilizada devido às suas conotações negativas e porque não incita à harmonia. No entanto, o preto pode ser utilizado em conjunto com outras cores, por exemplo, no tratamento de insónia: recorre-se à cor violeta que tem características espirituais e calmantes, mas também ao preto, que simboliza a noite e o descanso.

 

Chakras Principais  

Chakra

Cor de influência 

Elemento 

Sentido corporal 

Glândula endócrina 

Base/Muladahara

Vermelho

Terra 

Olfato 

Testículo/ Ovário 

Do Sacro/ Svadisthana 

Laranja 

Água 

Paladar

Glândula Suprarrenal

Plexo solar/Manipura

Amarelo

Fogo

Visão 

Pâncreas

Coração/Anahata  

Verde/Rosa

Ar 

Tato 

Timo

Garganta/Vishuddha

Turquesa 

Éter/Akasha 

Audição 

Tireóide/Paratireóide 

Testa/Ajna

Azul-escuro

Espírito 

Percepção extrassensorial 

Pituitária 

Coroa/ Sahasrara

Violeta/Dourado   

Espírito

Todos os sentidos 

Pineal 

A Consciência dos Chakras 

  • Se o chakra da Base não for forte, a pessoa pode sentir-se infeliz com o tamanho ou forma de seu corpo, ou ter a sensação de que não está no controle de sua vida. Por outro lado, se estiver superativo, isso poderá levá-la a explosões de raiva à menor provocação.
  • Um fluxo baixo de energia no chakra do Sacro fará com que a pessoa não tenha nenhum momento de alegria em sua vida. Se esse chakra for superativo, ela poderá provar lágrimas de frustração.
  • A inatividade do chakra Plexo Solar fará a pessoa sentir-se impotente quando estiver sob pressão e desenvolver uma sensação desconfortável ou de frio na barriga. A superatividade irá torná-la dominadora e “maníaca por controle”.
  • A sensação de que o “coração quase parou” pode indicar fraqueza no Chakra cardíaco ou do coração, bem como um coração físico fraco. Enrubescer ou ter pulso acelerado em situações estressantes indica que o chakra talvez seja superativo. 
  • O chakra da garganta fraco torna a pessoa incapaz de falar a verdade, podendo levá-la a gaguejar ou tremer. Se for superativo, isso poderá fazê-la falar antes de pensar, às vezes com palavras prejudiciais.
  • A incapacidade de pensar com clareza quando sob tensão significa que o Chakra da Coroa ou Coronário está fraco. Desejar colher todos os frutos da realização Espiritual sem antes ter aprendido a plantar, aguar e cuidar deles, mostra que o Chakra está desequilibrado.

Atendimento individual presencial, online ou à distância (através de foto ou pertences da pessoa) com 1h de duração. A checagem é feita através de um pêndulo (radiestesia) que fará a medição de emissões energéticas do seu Campo eletromagnético (CEM) que compõem o seu Campo de Energia Humana (CEH). Essa checagem me mostrará como estão os seus Chakras e a  quantidade de sessões de cromoterapia que precisam ser realizadas para devolver a sua saúde, o seu equilíbrio e o seu bem estar.

Referências bibliográficas:

Mercier, Patrícia. A bíblia dos Chakras: o guia definitivo de trabalho com os chakras. São Paulo: Pensamento, 2010.

Brennam, Barbara Ann. Mãos de Luz. Um guia para a cura através do Campo de Energia Humana. São Paulo: Pensamento, 27ªed. 2011.

Corona, Marly Del. Energias além das formas. Radiestesia /Radiônica. São Paulo, 1994.

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